Evento
Filme "Doutores Palhaços" de Bernardo Lopes e Hélder Faria em competição no Fantasporto
Detalhes do Evento
A festa do cinema está de regresso à Invicta, com a 38ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto – Fantasporto, que decorre de 20 de fevereiro a 4 de março. Do vasto programa, destaque para “Doutores Palhaços”, um dos três filmes em antestreia mundial e que estará em competição com outros candidatos ao Prémio do Cinema Português. A película retrata o trabalho da Operação Nariz Vermelho (ONV), fazendo uma viagem ao seu percurso de missão, desde a sua fundação, em 2002, até aos dias de hoje. A exibição tem lugar a 3 de março, entre as 15h30 e as 17h00 e terá como palco o Teatro Municipal Rivoli.
Com a realização de Bernardo Lopes e Hélder Faria, autores do argumento juntamente com João Fonseca, “Doutores Palhaços”conta com a produção da Força Maior e dá conhecer a importância destes artistas profissionais no contexto hospitalar.“Onde o sofrimento impera, os Doutores especialistas em Sorrisos, avivam a esperança e aliviam a dor aos pacientes, familiares e ao corpo clínico dos hospitais. Quisemos acompanhar estes profissionais da arte de fazer sorrir numa busca interior: trazer felicidade a quem mais precisa.”, destacam os realizadores.
“Doutores Palhaços” percorre uma linha temporal, que começa no ano de fundação da Operação Nariz Vermelho, altura em que Beatriz Quintella, a Dra. Da Graça, propôs ao Hospital D. Estefânia levar a sua personagem de palhaço às crianças, até aos dias de hoje, onde a ONV marca presença semanal em 15 hospitais, através de 26 artistas, que espalham alegria e felicidade junto das crianças, familiares e profissionais de saúde. É neste período, no qual a ONV se impôs enquanto instituição de referência do trabalho artístico nos hospitais, que se concentra o argumento, havendo também alusão a outras instituições que a nível internacional efetuam o mesmo tipo de trabalho solidário.
Para diretora de comunicação da ONV, Magda Morbey Ferro, a essência deste documentário está no papel que exerce um Doutor Palhaço no momento em que visita uma criança hospitalizada, que para a responsável “requere várias ferramentas, tais como saber improvisar, tornar o ridículo aceitável, trabalhar com nada e também saber desconstruir a realidade. Quando um palhaço entra num hospital é algo tão inesperado que, desde logo, transporta as pessoas para um espaço mágico, onde tudo é possível. O documentário reproduz fidedignamente essa realidade.” acrescenta.